quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fotografando melhor sem edição.

Não sou um expert da fotografia, mas vamos convir que tem gente que não sabe nem enquadrar uma foto. Um grande exemplo são aqueles que, em uma foto de grupo, centralizam as cabeças (não as pessoas, só as cabeças) daí além de cortar as pessoas pelas coxas, deixam um maravilhoso pedaço de céu (na melhor das hipóteses) para ilustrar quase 50% da foto.

Foi pensando nessas limitações da civilização que hoje resolvi procurar algo relacionado a fotografias para postar. Aprendi muita coisa, pequenos detalhes que às vezes fazem a diferença. Aqui vou postar algumas dicas bem legais que encontrei por aí:

1. Enquadramento: O básico é centralizar a pessoa (ou objeto) em destaque. Mas se é centralizado, centralize por completo, não só a metade dele. Mas também ví sugestões de fuga desse clichê. Deslocá-lo para um lado pode ficar bem interessante. Para isso, divida mentalmente a câmera em três colunas e três linhas. Ficarás com nove regiões e quatro intersecções centrais, certo? Pois então, nessas intersecções devem ser posicionados os elementos centrais da fotografia.

2. Flash: Para mim, esse é o maior dos problemas. Tenho o hábito de beixá-lo no automático e sempre preferir que as fotos saiam com flash, mas nem sempre isso é o ideal. Assim como usar o flash em fotos muito próximas pode deixar a imagem muito clara, o oposto também acontece e a distância o flash escurece a foto.
Quando estamos em shows, por exemplo, o foco principal está muito distante do flash, então o ideal é desligá-lo. Parece estranho, porque está muito escuro, certo? Errado, a iluminação do palco é mais do que suficiente. O grande problema é que as fotos ficam tremidas com mais frequência, mas quando se consegue uma com nitidez, a luz natural da imagem deixa a qualidade perfeita.
Por outro lado, nem sempre onde está claro demais o flash é dispensado. Um exemplo são as fotos contra-luz. O uso de outra luz para preenchimento é fundamental, senão as pessoas ficarão totalmente escurecidas, aparecendo somente as silhuetas.

3. Fundo: Taí uma parte que precisa de muito cuidado. Às vezes, ele é tão importante quanto o primeiro plano. Um fundo muito vibrante e colorido pode tirar o foco da pessoa central da foto, assim como os eventuais galhos de árvores que acabam parecendo chifres, etc.
Claro, quando a intenção é valorizar o fundo, nem preciso dizer, que tem mais é que escolher algo bem interessante.

4. Retratos: Aproxime. Mas aproxime mesmo. Se o foco é uma pessoa, mostre-a mesmo, ora bolas. Alguns podem reclamar, mas as melhores fotos são assim. Do contrário, terás um monte de nada na volta e um pequeno ser no meio.

5. Olho no olho: Ficar acima da pessoa fotografada ou abaixo não dará certo. O ideal é que a câmera esteja na altura dos olhos da pessoa fotografada. Se a pessoa estiver sentada, ou for uma criança, abaixe-se, sente-se, deite-se no chão, se necessário.

6. Aproveite a Luz: Nada mais bonito do que a luz do sol. Sempre que for possível aproveitá-la, não dispense a oportunidade. O ideal é posicionar de forma a deixar a fonte de luz às costas de quem está fotografando, aproveitando a iluminação. A foto ficará muito melhor. Dias nublados são excelentes para realçar cores e suavizar contornos. Retratos são uma boa pedida nesses dias.

7. Cor: Boa parte das câmeras digitais vêm com controle de cor. Ele faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz, mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer a fidelidade. O ideal é experimentar bastante o controle de cor no ambiente em que se está, até chegar ao nível ideal.

8. Experimente: Não teve um site que eu lí que a dica não era experimentar. Então, se tens tem pressa, desiste da foto ideal e usa um Photoshop depois. Mas se tu tens tempo, use a experimentação. A tentativa e erro são fundamentais para uma boa foto. Também é bom ler o manual completo da câmera (pois é, nunca fiz isso também) pois só assim será possível saber de todos os recursos que ela oferece e tirar o melhor proveito disso.
Por ser extremamente subjetiva, a fotografia não tem regras, por isso é importante dominar a câmera que se tem nas mãos, não importa se ela custe R$ 300 ou R$ 3.000. Pra quem não sabe os recursos que o apetrecho oferece, não adianta nada ter uma super máquina.


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